sexta-feira, 3 de julho de 2009

Outras reflexões

Po, hoje foi bom. Descobri várias coisas.

Descobri que minha energia acaba.. Rápido. Acho que produzo com qualidade e bem rápido, às custas da minha energia haha. Já no almoço o rendimento cai absurdo. Aumenta um pouquinho à tarde e morre. Literalmente. Difícil ter rendimento de qualidade depois das 16 horas. Acho que isto está relacionado algo com o que li sobre performance excepcional. Num estudo, os melhores músicos de berlin, os quais são cotados a solistas, realizam seus estudos majoritariamente no período matutino, entre 8 e 12 horas, dormen uma horinha a tarde e estudam mais um pouquinho à tarde.

Po, isso faz completo sentido para mim. Não generalizando, para mim pessoa. Eu sempre fui uma pessoa “matutina”, que faz as coisas melhor de manhã. Caspita, porque não estou aproveitando isso? Porque deixo as coisas para o período noturno, sendo que bem no fundo sei que a noite não vou fazer?

Um ponto que pode não ter ficado claro.. Isso tudo não significa que a noite não farei nada. Não. Significa que tentarei utilizar a noite para diversão. Acredito que podemos aproximar nossa vida por meio de “barrinhas”, the sims like. As que importam para este post são diversão perene, diversão momentânea, cansaço físico e capacidade intelectual – produtiva. O último na verdade é uma abstração do cansaço, pois para mim (eu), ela é quase que o oposto do cansaço.

Ok, aprofundando a discussão sobre o assunto, percebi que a diversão não influi quase nada na capacidade intelectual, tanto a momentânea quanto a perene. O fato de eu ter achado graça em alguma piada da internet, passado 2 horasa jogando algo divertido ou conversando não aumenta minha produtividade. O que aumenta é o descanso. Ora, foi-me difícil perceber isso, mas recentes leituras me mostraram isso, mais auto-análises realizadas durante o expediente de trabaho.

Percebi que ficar lendo futilidades engraçadas – não relacionadas ao trabalho é divertido momentâneamente. Ela diverte, mas a noite essa diversão passou. Ja eras, nem sei o que fiz. Não agregou absolutamente nada ao meu humilde ser. Nem mais feliz posso dizer que estou. Incrível isso. Nunca tinha parado para pensar o quanto essas coisas são perda de tempo. E isso em nome do descanso.

O que de fato aumenta um pouco a minha produtividade é ir ao banheiro, beber água. Ir ao banheiro, explico-me, para ficar sentado um tempo, tranquilamente, pensando na vida. Ou seja, descansando, repondo as energias. Bebendo água vagarosamente, saboreando a água.. As vezes tomo 4, 5 copos de água para poder ficar mais tempo sentado sem fazer nada, repondo as energias. E isso sim aumenta minha produtividade.

Ou seja, concluindo que minha produtividade baseia-se principalmente no meu nível de energia, faz completo sentido a teoria de eu ser uma pessoa mais produtiva de manhã, visto que, geralmente, eu acabei de passar por um longo período de descanso supremo. O SONO. (Rimshot). Assim, devo focar as atividades pertinentes, que necessitam do meu cérebro, da minha atenção, no período matutino.

E essa foi a reflexão de hoje. Claro que nós, pessoas, somos muuuuito complexas, e posso achar erros neste que acredito ser meu funcionamento interno que destrua toda minha teoria. Por hora, testarei-a, acreditando veementemente nela, visto que passei um tempo e alguns anos da minha vida desenvolvendo esta teoria (a maior parte do tempo simplesmente vivendo).

Mudei de idéia, e não quero discorrer sobre o divertimento global no momento. Ele é extremamente importante, e acredito que impacta sim minha produtividade. Apesar de que eu tenho o divertimento global como uma meta para minha vida, ela própria. Li diversas biografias de pessoas extremamente produtivas mas que eu não julgo possuir um estilo de vida conveniente. Enfim, é um trabalho constante, e de refactoring eterno. Mas vamos que vamos.

Post escrito rapidamente, conforme fui lembrando do meu raciocínio, e com corretor ortográfico em inglês, então não esperem um texto gramaticalmente correto, e principalmente muitos erros de tipografia. Já corrigi uns numa pesquisa de três linhas.

E bem vindo ao caótico lugar chamado de “meu cérebro”.

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